sábado, 31 de dezembro de 2011

As Redes Socias e as pessoas que as alimentam

Hoje em dia é quase uma unanimidade as pessoas terem perfis em alguma rede social.Eu mesmo tenho em 2 dos mais conhecidos e populares  o Brasil, porém vejo que muitas pessoas próximas as utilizam como forma de expressar todo o seu preconceito, xenofobia, mau humor, despeito e orgulho entre outras coisas.
Não sou o senhor da palavras e nem mesmo politicamente correto, aliás acho essa última palavra uma chatice, mas cada dia que leio  mensagens postadas eu fico abismado e ao mesmo tempo decepcionado.
O interessante é que a maioria desses seres, são pessoas inteligentes, teoricamente cultas, vividas e estudadas, mas que são cheias de si.
Uma amiga comentava sobre a fala de um professor da Unicamp, que dizia , quanto mais conhecimento, mais ignorante a pessoa fica.Pode parecer um contrasenso, mas no fundo faz sentido.
Vejo pessoas antenadas, bem informadas que passaram a acreditar apenas em sua verdade, desprezando qualquer outra que não seja afinada.O pior são seu seguidores, tão medíocres quanto o próprio ou própria.
Penso que quando estão na frente de seus micros, essas pessoas escrevem tudo que vem a mente e não ser importam com as consequências.São boas em criticar os outros, mas detestam quando são criticadas.A sua verdade e a de seu pares é única.Uma verdadeira querra de egos , uma foqueira das vaidades.
Graças a Deus vivemos, teoricamente, em um páis democrático, porém devemos lembrar que não somos os únicos seres no mundo e que há outras pessoas nele.
As palavras possuem um poder muito grande devemos saber usa-las com habilidade, pois tudo tem a sua consequência.
Não somos obrigado a acreditar, gostar ou aceitar tudo que existe, mas devemos sim respeitar.
As vezes leio comentários pesados sobre gostos, sobre o clima , sobre o país, sobre a cidade, as pessoas,o modo como se vestem, como se comportam, muitos com um tom de maldade, raiva, odio, deboche incrivel, porém esquecemos que o mesmo podem fazer conosco, só que ai não aceitamos, ficamos revoltados.
Aprendi com a vida que muitas vezes a pessoa que mais desprezamos é a que no futuro pode nos estender as mãos.Nunca sabemos do futuro e por isso devemos cuidar de nosso presente.
Saibamos respeitar o próximo

Balanço de 2011

Mais  um ano termina e resolvi fazer um balaço de tudo que aconteceu.Confesso que foi um começo atribulado com alguns problemas, mas que aos pouco foram solucionados ou ainda serão.
Ocorreram muitas mudanças em minha vida,como o inicio da faculdade e toda sua correria, a mudança de residência e toda a gastança que isso acarreta, mas adorei, é muito bom ter a sua casa nova, compartilhada com alguém que você ama. E por falar em amar, houveram mudanças nesse sentido principalmente com relação a pessoas que eu sempre dei valor em minha vida, a quem eu dava muita consideração, e descobri que isso não era um sentimento  reciproco. No inicio foi um choque descobrir, mas com o tempo eu compreendi que lá no fundo eu já sabia , mas  preferia não acreditar.
Por consequencia resolvi rever os meus  conceitos,as  pessoas a minha volta e atitudes. Descobri que meu circulo de amizades era bem menor do que eu imaginava, e que hoje não sinto a menor falta destas pessoas. Sacodi a poeira, e estou dando a volta por cima.
Ainda não é fácil confesso, mas tem de iniciar o processo.
Na familia alguns problemas de saúde, mas é assim mesmo faz parte.
Seria mentiroso em dizer que tudo foi ruim em 2011, na verdade foi uma época de mudanças e que ainda ocorrem.
Hoje eu sei que não sou mais a mesma pessoa que começou o ano, sinto que muitas coisas mudaram, talvez seja o amadurecimento ou simplesmente o crescimento da alma.
Não sei o que virá em 2012, mas a única certeza que eu tenho é que nada que acontece em nossa vida é por acaso, tudo tem um propósito e devemos aprender com ele
Um ótimo 2012 a todos e que Deus os proteja

domingo, 23 de outubro de 2011

Celular e a educação, ou melhor a falta dela...

Ja falei anteriormente sobre esse assunto, mas não custa abordá-lo novamente.
Bom ao menos os DJ de busão parecem que deram um tempo, aliás a moda agora e usar fones com aqueles antigos, bem grandões.Graças....meus ouvidos e dos outros agradecem.
Agora o celular, ah celular.....ninguém merece.Todo mundo sabe que esse pequeno aparelho revolucionou as nossas vidas, virou um verdadeiro fetiche que quase ninguém vive sem (disse quase, porque conheço pessoas que fogem dele. Eu não sou uma delas...rs).Existem de vários modelos, cores formas, mas basicamente servem para falarmos com outras pessoas (tudo bem vai, alguns tem camera, videos, internets, mensagens..), mas a sua função principal é telefone e é ai que a coisa pega.
Gente, tem dias que de noite não é fácil....hehehe..Voce entra cansado no onibus depois do trabalho e lá vai a bonitinha (sem querer ser machista, aliás nem posso, a maioria são as mulheres, mas há alguns caras) fala mais do que matraca.Conta o seu dia, o que comeu, fala sobre o namorado, sobre o cachorro o chefe, aliás não fala, berra.E acha tudo isso bonito, como se todo o onibus estivesse interessado na sua vida.Mas há piores.
Dia desses uma amiga ficou "de cara", dentro do busão lotado, quando uma senhora conversava provavelmente com marido, namorado, amante ou sei lá o que, digamos, detalhes intimos.Sim, sobre intimidades sexuais.Na verdade, brigava.Chegou ao ponto de dizer que ia fazer um doce de banana e enfiar na "perseguida"(ela disse o nome vulgar...) para ele lamber.Detalhe, havia crinaças no onibus.Outra discutiva sobre fazer ou não o jantar e soltava aqueles nomes lindos.Tem horas que parece que estamos em um call center, de tanta gente falando no celular e durante muito tempo.Ou são sócios das cia telefonicas ou os benditos bônus.Contei mais de 30 minutos de papo furado.
Outro dia levei minha mãe ao oftalmo e no assento atrás do nosso um rapaz conversava com um amigo,sobre um relacionamento que havia terminado e a culpa era a dele, ou melhor o culpavam.Ouvimos isso durante 15 minutos.Minha mãe também ficou "de cara" com tanta conversa furada e inutil.Em outra ocasião um rapaz falava a plenos pulmões  que "pegava" uma amiga da irmã, detalhe: menor, mas que não queria nada com ela, apenas trepar, sim nesses termos, como se estivesse abafando.
Trabalho em uma rua movimentada no centro de Campinas em um sebo que fica em frente a um ponto de ônibus.Há dias que levo susto, pois parece que alguém esta brigando.Quando me viro para a vitrine, é alguém falando ao celular, isso quando não tratam de negócios.
Penso que o celular é para mensagens rápidas e particulares, ninguem precisa ou quer saber de sua vida.Haja falta de educação.Isso vale para pobres e ricos, não escapa ninguém

Só no banheirão

Semana passada houveram dois episódios em banheiros da cidade.O primeiro foi um caso de assédio seguido de esfaqueamento dentro do banheiro da rodoviária entre dois homens e o segundo com um casal de funcionários (homem e mulher, antes que façam gracinhas) do Shopping Dom Pedro.
Confesso que não entendo esse fetiche.Bom no meu caso, com praticamente 2 metros de altura, seria uma tortura e não prazer praticar qualquer ato, depois,,arghhh..acho falta de higiene.Sabe lá quem usou os reservados.Não quero ser pudico e nem recriminar essas atitudes, porém no primeiro caso e acho mais grave, houve uma agressão fisica,senão tentativa de homicidio, por mais que tentem dar a razão ao assediado, penso que não precisava chegar a essa atitude.Bastaria chamar a segurança da rodoviária e depois a policia.Conversando com um amigo em uam rede social, ele comentou que infelizmente é a sociedade machista e a hipocrisia das pessoas que causam essas atitudes.Todos somos levados a acreditar que algumas pessoas não se incomodam com a homossexualidade, quando na verdade querem apenas aparecer bem na fita.Poucos realmente têm essa visão e o que me surpreende é que são as pessoas que menos imaginamos.Tenho amigos extremamente simples, que poderiamos chamar de ignorantes e jamais criticaram qualquer gay, muito pelo contrário,defendiam e estes eram heteros convictos, enquanto que intelectualóides moderninhos, não passam de farsantes, pois em seu interios guardam uma homofobia incrivel, não isso seja uma regra.
Voltando ao caso da rodoviária, o assediado foi um professor de redação, que após varias negativas ao outro rapaz que tentava buliná-lo, na verdade tocou em seu penis, resolveu partir para algo mais grave e esfaqueou o rapaz pelas costas.Pergunto, valeu a pena?..O cara foi para o hospital e ele para a cadeia.Precisava chegar a esse ponto? O que levou o rapaz a querer tocar o penis do professor após varias negativas do mesmo? Na verdade o que realmente aconteceu, nunca saberemos, pois cada um dará a sua versão.No meu ver, nesta história, ambos estão errados, um por insistir em algo que o outro não queria e este por agir de maneira violenta.Sei que aqui em Campinas, alguns gays fazem a "linha banheirão" no Term Central, Ouro Verde, Mercado Municipal, em todos os Shoppings da cidade entre outros.Será que vale a pena arriscar-se tanto, correr o risco de ser preso e humilhado apenas por um fetiche?George Michael que o diga, mas ele é uma celebridade e a maioria desconhecidos.
Quanto ao caso do Shopping, não tem o que dizer.Vale o mesmo pensamento e além do mais, vamos ser siceros, nada mais gostoso do que um bom motel.
Beijocas

domingo, 2 de outubro de 2011

"As people" dia a dia

Gente cada dia na rua eu vejo cada uma. Agora a moda entre "as people", principalmente os caras é andar com o ziper aberto da calça..heheh, será que querem mostrar algo ou algo não tem como ser mostrado?
Que povinho mais sem noção.Sempre digo..acham "bunito" sere feios. Outra moda pior e que eu comentei anteriormente, é dos oldboys. São caras com mais de trinta anos, que se acham os garotões. Ontem no busão eu vi um na minha frente. Um quarentão, com a barbona branca e com o boné com a aba para trás, pensando que era gatinho. Será que esse povo não se enxerga?
Até uns 20 anos tudo bem, passou disso é ridiculo e pior, tem aqueles que usam o oculos escuros para cima da aba com ela na nuca.Será que tem olhos para trás?..hehehe.
"As people" tentam andar na moda e cada dia que passa, ficam mais ridiculos.Corageeeemmmm

domingo, 4 de setembro de 2011

Comentários a entrevista de um vereador na coluna da Folha

Lendo a entrevista do vereador que tentou criar o dia do orgulho hétero na coluna da Monica Bergamo na Folha de SP de 04/09, não pude conter a surpresa ao ler dois trechos da mesma. Um era o comentário de seu cabeleireiro, gay, que dizia ter sofrido perseguição da policia e ter participado da Parada Gay no inicio porque os gays tinham uma causa e que hoje com a exposição através da mídia e nas ruas, não faz mais sentido e também porque a Parada tornou-se puramente comercial.A outra questão, essa mais absurda, é um comentário do vereador dizendo que não há violência contra os gays, fora alguns "casinhos" da Av.Paulista.
Bom, até entendo e respeito a opnião do rapaz em não ir a Parada, pois em alguns momentos também não concordo com alguns rumos tomados e atitudes de alguns participantes, porém dizer que a Parada é puramente comercial, beira o exagero.Seria hipocrisia não admitir que há sim interesses financeiros, porém devemos lembrar que é nesta data em que vamos as ruas lutar pelos nossos direitos como cidadadãos brasileiros, direitos que são garantidos pela constituição, mas infelizmente a hipocrisia das pessoas não nos permitrem desfrutá-los.Diferente do que dizem, não queremos ser mais ou melhores do que os outros, apenas iguais, afinal em deveres somos constantemente cobrados. Infelizmente há inúmeros gays com esse tipo de pensamento ou até piores.Convivo com  vários tipos de pessoas e quando penso que não vou ficar surpreso com  certas atitudes, levo um  susto.
Não sou a favor de uma espécie de caça as bruxas contra esses gays, mas gostaria que ao menos tivessem a conscientização dos seus pensamentos e começassem a ver o mundo com outros olhos.O mesmo rapaz afirma que por ele não existiria dia do Orgullho Gay, Hétero, Negro, Indio.....Neste pontos eu concordo.Seria muito bom não termos a necessidade de comemorar essas datas, pois mostraria a evolução homem e que  todos seriamos iguais em tratamento, direito e deveres. Não haveria o sentimento de vergonha com os maus tratos as mulheres, idosos, criançãs, meio ambiente, arvores entre outros.Porém não é essa a realidade e dificilmente esse panorama irá mudar, então neste caso, há sim o dever de lembrarmos sempre essas datas, para que não venhamos cometer os mesmos erros do passado.
Quanto ao comentário infeliz do vereador, o que esperar? Não por ele ser evangélico, pois há 12 anos trás conheci emn BH uma das mulheres mais encantadora da minha vida. De aparência (e saúde) frágil, era de uma generosidade, divertida, batalhadora que odiava cozinhar, mas tinha paixão em fazer faxina, lavar e passar roupas.Com dificuldades, criou 7 filhos homens, sempre ao lado do esposo de temperamento dificil.Recebia todos em sua casa sem discriminação alguma, gays, héteros, jovens, velhos, mesmo que em algum momento não concordasse com as atitudes.Era franca e dizia na cara das pessoas o que pensava.Uma delícia de pessoa.Um detalhe: Era evangélica desde criancinha.Essa foi e será ao meu ver um exemplo a ser seguido não só pelos evangélicos, mas a todos.Infelizmente nossa convivência foi curta, um ano depois o seu coração decidiu parar e ela se foi, mas deixou esse grande exemplo.
Voltando ao comentário do vereador, infelizmente há sim vários casos de agressão a gays.Semana passada um lésbica foi atacada e ofendida aqui em Campinas apenas por conversar ou beijar sua namorada sem importunar ninguém.Felizmente nada de grave ocorreu e ela fez um boletim e ocorrência, mas houve também o caso da Osca Freire, do idoso em SC e vários outros que pipocam por ai e não temos o conhecimento.
Infelizmente sempre haverá pessoas dispostas a lutar contra qualquer tipo de direitos que as chamadas minorias almejam, porém acredito que, quando isso acontece, essas minorias se tornam mais fortes e cada vez mais dipostas a lutar.Jamais devemos abaixar a cabeça.Vamos sim lutar sempre.

domingo, 28 de agosto de 2011

O transporte coletivo em Campinas


Recebi através de um blog, uma análise do comportamento  da população em relação ao transporte publico.O mesmo blog, também mostrava fotos das novidades da feira de transporte de 2011, cheio de novidades de encher os olhos se qualquer usuário ou busólogo.  Fiquei me perguntando se algum dia, nós moradores de Campinas as teremos  por aqui.

Por esse motivo resolvi escrever minha opnião sobre  o assunto  que da titulo ao texto.

Acredito que o funcionamento correto do sistema, depende não só dos empresários ou da prefeitura, mas sim de todos inclusive da população. Para começar, os nossos empresários investem muito mal na frota. Cerca de 60% dos ônibus que circulam no Brasil, são  de um modelo inspirado em chassis de caminhão ( uma montadora que nunca havia fabricado veículos deste modelo, colocou essa afirmação no lançamento do seu primeiro OF no país), com motor dianteiro, suspensão elevada, barulhento e totalmente desconfortável, os chamados OF e pejorativamente de “cabritos”. Um  tipo de veículo que em países de primeiro mundo e mesmo em alguns de nossos vizinhos não são mais utilizados. As desculpas são sempre as mesmas, preço, as ruas esburacadas, manutenção mais barata e etc... mas a verdade é que o pensamento dos empresários parou na década de 70 e parece sofrer  resistência em evoluir mesmo nas novas gerações que só pensam em custos e lucros. Deveriam também levar em conta a qualidade oferecida a seus colaboradores ,  motoristas, cobradores, mecânicos, principalmente os primeiros citados, pois não é fácil trabalhar no mínimo 8 horas com um motor barulhento e quente próximo a você e as inúmeras trocas de marchas no trânsito do dia a dia e ter a responsabilidade em cuidar de várias vidas transportadas, atenção nas ruas e agüentarem a má educação de outros motoristas e passageiros. Não é a toa que há um grande números  de afastamentos por depressão, estresse e pedidos de demissão. Por outro lado há uma  certa razão na chiadeira do empresariado em relação as prefeituras. As mesmas deveriam cumprir a sua função e investir na manutenção das vias,  fiscalizar as empresas e exigir a qualidade na frota, através de veículos compatíveis ( Padrons ,Articulados, Biarticulados, com piso baixo, acessiveis) em linhas troncais, confortáveis e limpos. O investimento em corredores exclusivos para ônibus, terminais de integração, estações de transferência, cobrança desembarcada, contribui  para a agilidade e pontualidade do sistema e ajuda principalmente a corrigir uma distorção, que é a circulação de veículos articulados em bairros e modelos convencionais em linhas troncos de terminais. Os primeiros foram planejados para atender corredores específicos e não para circularem em apertadas ruas, para se ter uma noção, a roda que fica no meio da articulação, possui um custo grande de manutenção por conta do vira-vira e os segundos não são dimensionados para atenderem linhas com um grande número de passageiros, pois possuem baixa capacidade e motores fracos para esse tipo de serviço. Há também a necessidades de revisão de linhas e itinerários, criados em  épocas diferentes das atuais e por isso em sua maioria defasados.

Por  ultimo, mas não menos importante, a polução parece conformada com o serviço prestado.Dia desses conversando com um fiscal, fiquei surpreso quando uma passageira em um ônibus abarrotado, afirmou que tudo está correto e quem não estivesse satisfeito que fosse a pé ou de jegue. Isso não está certo. Temos o dever de exigir um serviço de qualidade, um tratamento digno, afinal pagamos caro por um serviço de qualidade ruim. Porém antes de tudo isso, nós como usuários precisamos mudar nosso modo de pensar em várias frentes. O primeiro é o preconceituoso pensamento que há em todas as classes sociais, de que o transporte publico,  especialmente o ônibus, é coisa de pobre. Vemos até em anúncios publicitários o favorecimento do carro, da moto e a execração do ônibus.

A população prefere  andar em carroças, pagar altíssimas prestações e enfrentar longos congestionamentos a utilizar o serviço publico de transporte. As associações de bairro deveriam junto com os empresários e prefeitura participarem da escolha das linhas e itinerários, afinal são elas que representam os moradores dos bairros, porém devem ter o bom senso e não advogarem em causa própria, como tem ocorrido ultimamente. Preocupadas apenas com seus umbigos e interesses únicos , sem o que chamamos de visão sistêmica e auxiliada muitas vezes por vereadores , exigem da prefeitura linhas que não utilizam, ônibus que circulam praticamente o dia todo vazios, criando gastos para o sistema, apenas para satisfazerem seus egos e esquecem que todos pagam por isso. O ser humano notadamente não gosta de mudanças, principalmente quando atinge a sua zona de conforto e no caso dos usuários campineiros, a maioria rejeita a baldeação em terminais, acham melhor ficar um bom tempo esperando nos pontos   mesmo que a espera seja longa. Essa mentalidade precisa  mudar, em Curitiba esse tipo de sistema funciona e o transporte como o próprio nome diz, é coletivo. Há tempos soube através de uma presidente de associação de bairro, que  fizeram um pedido para a prefeitura que se construa um terminal na região dos Dics e até agora não obtiveram respostas.

Finalizo afirmando que há uma necessidade grande de mudança no pensamento de todos que se beneficiam, gerenciam ou prestam o serviço de transporte coletivo, pois apenas desta forma teremos um serviço decente que realmente merecemos, a um preço justo em que todos,empresários, prefeitura, usuários, transito, meio ambiente, enfim a cidade sai ganhando.